Simon argumentou que, se a matéria for aprovada pela Câmara dos Deputados, precisa tramitar no Senado em regime de urgência para entrar em vigor já nas eleições deste ano. Ele observou que, se o Senado fizer qualquer modificação no texto que receberá da Câmara, o projeto corre o risco de não ser aprovado dentro do prazo.
O senador disse ter certeza de que o texto que virá da Câmara não é o que ele gostaria, mas assegurou que mesmo assim votará por sua aprovação, ressaltando que o projeto tem que ser aprovado nos próximos dias para valer nas próximas eleições. "Se emendarmos, se o projeto voltar para a Câmara, morreu", disse.
Simon disse ainda que o projeto ideal sobre o assunto deveria impedir a candidatura de políticos processados, tendo a Justiça a obrigação de julgá-los definitivamente antes da eleição.
Em aparte, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) manifestou seu apoio ao pronunciamento de Simon, garantindo que votará favoravelmente a aprovação do projeto.
O projeto "ficha limpa" conta com cerca de 1,5 milhão de assinaturas e foi entregue pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) à Câmara dos Deputados em setembro de 2009.
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