Plano Estadual de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas só será conhecido no começo de Setembro, depois que o governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) assinar decreto, oficializando a sua criação em fins deste mês. Mas, antes disso, diversas instituições estão concluindo a elaboração desse plano, cuja discussão final ocorrerá por ocasião de um fórum previsto para começar às 9 horas da manhã desta sexta-feira, dia 20.
Como representante da Polícia Federal numa oficina de debates realizada durante todo o dia de ontem, no Centro de Formação de Pessoal para os Serviços de Saúde (Cefope), na Avenida Alexandrino de Alencar, nº 1850, o policial Stênio de Almeida prestou informações que devem preocupar as autoridades: desde 2004 foram apreendidos no Rio Grande do Norte 422 quilos de crack.
E neste volume de droga apreendida, segundo Almeida, não estão inclusos cocaína pura, a pasta base ou outros derivados. Ele confirmou que a Superintendência da Polícia Federal no Estado já está fazendo um levantamento, para ser divulgado em breve, sobre o volume de apreensão de drogas, principalmente cocaína e seus derivados, dos últimos dez anos.
Almeida explicou ainda, para as pessoas presentes na oficina, que para cada dois quilos de crack, o usuário pode transformar um grama em até quatro pedras, podendo formar “uma fila de mil pessoas” para o consumo da droga.
Já o ouvidor geral da Defesa Social, Geraldo Soares Wanderley, disse na oficina, que uma das preocupações atuais é com a ocorrência de flagrantes forjados de porte de droga, sobretudo relacionado ao trabalho da Polícia Militar do Rio Grande do Norte: “Uma vez cheguei numa delegacia e dos 21 presos, seis disseram que forjaram flagrante de tráfico de drogas”.
Geraldo Wanderley disse que muitos desses flagrantes forjados envolvem jovens infratores ou criminosos, que são reincidentes, e quando são presos, “não têm mais como sair da cadeia”.
A coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Estadual de Saúde Pública, Liege Uchôa, disse que o enfrentamento ao crack deve levar em conta a prevenção, tratamento, ressocialização e a repressão qualitativa, porque a saúde pública não pode enfrentar essa questão isoladamente: “aí só se pegaria as consequências e o tratamento”.
Ela confirma que a saúde pública já vem trabalhando um plano nessa área, mas confirmou que ainda é necessário equacionar a questão orçamentária para equipar e qualificar pessoal.
Fonte: AE
Patu Notícia: É importante que as autoridades Patuenses fiquem atentas as ações deste programa para inserir a cidade de Patu, afinal o problema do Crack está presente em todo o Brasil, não precisamos olhar muito longe para enxerga-lo. Outro exelente programa que o Patu Notícia apresentou como alternativa para a o problema da violência e drogas em Patu é o PROERD(Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), esse para ser implantado a escola deve entrar em contato com o Comando da PM ou a Secretária Municipal de Educação.
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