A cidade de Marcelino Vieira, situada na região do Alto Oeste potiguar, está envolvida no esquema de corrupção que comprava Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) pelo Correio. O nome do município apareceu nas investigações da polícia da Paraíba, que desvendou o esquema atuando nos municípios Campina Grande, Sousa, Taperoá, Umbuzeiro e Alhandra, onde foram cumpridos 15 mandados de prisão e 20 de busca e apreensão na semana passada, durante a Operação Medusa. As ramificações da quadrilha também atingem vários estados do Nordeste e o Rio de Janeiro.
O sistema fraudulento da Paraíba funcionava de forma parecida com o existente no Rio Grande do Norte, denunciado por O Poti/Diário de Natal, no mês de março, quando foi mostrado o envolvimento de autoescolas e funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) na venda de CNHs. Segundo o corregedor do Detran-PB, Walber Virgulino, Campina Grande virou um pólo de falsificação do documento.
Para emitir as carteiras de pessoas residentes em outros Estadosa quadrilha utilizava endereços falsos. "Eles pegavam uma conta de energia e mudava apenas o nome e muitos dos endereços eram da Zona Rural, sítios, sem nome de rua", apontou o corregedor. No caso de Marcelino Vieira, a participação era na compra das CNHs via correiro. Apesar de não estar diretamente ligado ao esquema, Walber acredita que existam agenciadores no município fazendo a ligação com a quadrilha paraibana.
Todo o esquema acontecia com a participação direta de funcionários do Detran-PB, despachantes e os coordenadores das autoescolas. A estimativa é que 100 mil documentos tenham sido emitidos de forma irregular, o que estaria acontecendo há mais de 10 anos. De acordo com Walber, o valor lucrado por cada carteira girava em torno de R$ 1.300 e R$ 1.500. Quem comprava o documento arcava com todos os custo e ainda pagava esse valor aos agenciadores.
A iniciativa das investigações partiu do Detran da Paraíba, que já realizava a apuração de denúncias. O trabalho ganhou reforço depois que a Polícia Rodoviária Federal, durante uma fiscalização de rotina, flagrou um condutor analfabeto funcional conduzindo um veículo automotor, colocando em risco a segurança dos demais usuários da rodovia.
O sistema fraudulento da Paraíba funcionava de forma parecida com o existente no Rio Grande do Norte, denunciado por O Poti/Diário de Natal, no mês de março, quando foi mostrado o envolvimento de autoescolas e funcionários do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RN) na venda de CNHs. Segundo o corregedor do Detran-PB, Walber Virgulino, Campina Grande virou um pólo de falsificação do documento.
Para emitir as carteiras de pessoas residentes em outros Estadosa quadrilha utilizava endereços falsos. "Eles pegavam uma conta de energia e mudava apenas o nome e muitos dos endereços eram da Zona Rural, sítios, sem nome de rua", apontou o corregedor. No caso de Marcelino Vieira, a participação era na compra das CNHs via correiro. Apesar de não estar diretamente ligado ao esquema, Walber acredita que existam agenciadores no município fazendo a ligação com a quadrilha paraibana.
Todo o esquema acontecia com a participação direta de funcionários do Detran-PB, despachantes e os coordenadores das autoescolas. A estimativa é que 100 mil documentos tenham sido emitidos de forma irregular, o que estaria acontecendo há mais de 10 anos. De acordo com Walber, o valor lucrado por cada carteira girava em torno de R$ 1.300 e R$ 1.500. Quem comprava o documento arcava com todos os custo e ainda pagava esse valor aos agenciadores.
A iniciativa das investigações partiu do Detran da Paraíba, que já realizava a apuração de denúncias. O trabalho ganhou reforço depois que a Polícia Rodoviária Federal, durante uma fiscalização de rotina, flagrou um condutor analfabeto funcional conduzindo um veículo automotor, colocando em risco a segurança dos demais usuários da rodovia.
Do Diário de Natal
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