Após 28 dias paralisados, os funcionários dos Correios de todo o país retomaram os trabalhos ontem. No Rio Grande do Norte, conforme dados do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sintect RN), cerca de 1,5 milhão de correspondências se acumularam nos Centros de Distribuição em Natal. Os servidores cumprem decisão do presidente do Superior Tribunal do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, proferida durante o pleno realizado em Brasília na véspera do feriado.
Emanuel Amaral
Funcionários dos Correios no Rio Grande do Norte vão trabalhar nos fins de semana para entregar mercadorias acumuladas na greve
Com o impasse entre a superintendência nacional dos Correios e o Sindicato nacional da categoria, sobre o valor do aumento real e o desconto no salário pelos dias paralisados, João Oreste Dalazen decidiu que o dissídio coletivo seria definido em julgamento. Ficou definido que o aumento salarial será de 6,87% retroativo ao mês de agosto e um aumento real de R$ 80 a partir da folha de pagamento de outubro (veja box com demais concessões). Além das questões financeiras, os servidores dos Correios em nível nacional cobravam a substituição de funcionários terceirizados por concursados e melhores condições de trabalho.
Para o presidente do Sintect, José Moacir, apesar de todas as reivindicações não terem sido atendidas, a categoria saiu vitoriosa do movimento grevista. "Nós avaliamos que saímos da greve com um saldo positivo. O aumento real de R$ 80 nos salários é um indicativo disto", ressaltou. Apesar deste ganho, a superintendência nacional do órgão decidiu descontar sete dias da paralisação nos salários do mês de setembro. Os outros 21 dias serão repostos, após acordo, em trabalhos realizados aos sábados e domingos. Os servidores terão até o mês de maio do ano que vem para repor todos os dias que ficaram parados.
Em Natal, os trabalhos foram retomados ao meio dia de ontem nas Centrais de Distribuição dos bairros da Ribeira, Nova Descoberta e zona Norte. "Nós consensualizamos que os carteiros voltariam a trabalhar hoje (ontem) no segundo expediente cumprindo seis horas corridas", esclareceu José Moacir.
De acordo com a direção nacional dos Correios, cerca de 184 milhões de correspondências estão atrasadas em todo o país atualmente. A superintendência nacional prevê que as entregas sejam normalizadas entre 7 e 10 dias. A federação dos trabalhadores, porém, afirmou que existem 600 milhões de entregas atrasadas e serão necessárias até três semanas para a regularização dos serviços.
Para o presidente do Sintect, José Moacir, apesar de todas as reivindicações não terem sido atendidas, a categoria saiu vitoriosa do movimento grevista. "Nós avaliamos que saímos da greve com um saldo positivo. O aumento real de R$ 80 nos salários é um indicativo disto", ressaltou. Apesar deste ganho, a superintendência nacional do órgão decidiu descontar sete dias da paralisação nos salários do mês de setembro. Os outros 21 dias serão repostos, após acordo, em trabalhos realizados aos sábados e domingos. Os servidores terão até o mês de maio do ano que vem para repor todos os dias que ficaram parados.
Em Natal, os trabalhos foram retomados ao meio dia de ontem nas Centrais de Distribuição dos bairros da Ribeira, Nova Descoberta e zona Norte. "Nós consensualizamos que os carteiros voltariam a trabalhar hoje (ontem) no segundo expediente cumprindo seis horas corridas", esclareceu José Moacir.
De acordo com a direção nacional dos Correios, cerca de 184 milhões de correspondências estão atrasadas em todo o país atualmente. A superintendência nacional prevê que as entregas sejam normalizadas entre 7 e 10 dias. A federação dos trabalhadores, porém, afirmou que existem 600 milhões de entregas atrasadas e serão necessárias até três semanas para a regularização dos serviços.
Da Tribuna do Norte.com.br
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