terça-feira, 30 de março de 2010

PF e Civil assumem investigações da execução de ex-prefeito

As investigações que apuram o assassinato do ex-prefeito de Campo Grande, Antônio Veras, e dos dois policiais militares, Jackson Dantas e Solano Medeiros, mortos em uma emboscada na tarde de sexta-feira (26), serão assumidas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil. Um delegado especial da Civil deverá ser designado ainda esta semana.

A entrada da PF no caso Veras foi um pedido do governo do Estado, segundo repassou uma fonte oficial, que teve o nome preservado. De acordo com a informação, a PF está entrando no caso devido à gravidade do ocorrido e vai se juntar às Polícias Civil e Militar, no sentido de elucidar com mais rapidez a autoria das execuções.

A assessoria da PF não confirma a informação, porém mesmo assim a fonte assegura a veracidade e vai mais além, acredita que agentes federais já estejam na região Oeste trabalhando no esclarecimento dos crimes.

Antônio Veras e os dois policiais foram vítimas de tocais por um bando armado, quando retornava de Janduís para a sua fazenda no sítio Divisa, município de Campo Grande. Na ocasião foram mortos com mais de 200 tiros, segundo estimativas da polícia.

SUSPEITAS

Policiais paraibanos solicitaram ajuda da Polícia do Rio Grande do Norte para investigar quadrilha armada que estava em três carros na tarde de sábado (27), na comunidade de São José dos Cacetes.

A suspeita é que o bando seja o mesmo que executou a tiros o ex-prefeito de Campo Grande, Antônio Veras, e os policiais militares Solano e Jackson, na sexta-feira (26), em uma emboscada na estrada de acesso à fazenda Monte Alegre, distante 10 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com informações da PM da Paraíba, há suspeitas de que a quadrilha teria usado na fuga um Golf preto, uma Montana e um Honda Civic prata, de placa MXL - 2223, tomados de assalto de um taxista em Mossoró.

A polícia se dirigiu a localidade onde a quadrilha foi vista, porém não conseguiu prender ninguém. Estas eram as pistas que as Polícias Civil, Militar e Federal tinham até o meio-dia de domingo (27). Os órgãos responsáveis pelas informações não quiseram fornecer informação para não prejudicar as investigações.

Fonte: O Mossoroense

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