quarta-feira, 28 de julho de 2010

Aumento no consumo de energia no RN supera média nacional

O crescimento no consumo de energia elétrica no Rio Grande do Norte superou a média nacional no mês de junho e no primeiro semestre deste ano, em comparação com os mesmos períodos do ano passado.

O levantamento realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, registra que, em junho, o crescimento no consumo de energia elétrica no país ficou em 11,1% e no semestre 9,9%.

Os dados registrados pela Companhia Energética do Rio Grande do Norte (Cosern) revelam que o crescimento do consumo no Estado ficou em 19,6% em junho (8,5% a mais que a média nacional) e 11,2% no semestre (1,3% superior à média brasileira).

O consumo de energia no Rio Grande do Norte, em junho, foi de 383.208 megawatts-hora (MWh). No primeiro semestre deste ano, o consumo chegou a 2.232.679 MWh.

O acréscimo nos índices de consumo de energia elétrica nos primeiros seis meses do ano no Estado é atribuído ao incremento de consumo em todos os segmentos de consumidores.

Os três segmentos que mais contribuíram para a elevação nos índices de consumo no semestre foram os clientes da classe residencial (13,7% superior), industrial (11,3% a mais) e comercial (10,7%).

RESIDENCIAL

O consumo médio per capita da classe residencial potiguar no primeiro semestre deste ano foi maior que o registrado nos demais estados da região Nordeste. Enquanto o consumo no RN consumo médio de 135 kWh/mês a média do Nordeste ficou em 107 kWh/mês.

Os principais responsáveis pelo elevado índice de consumo do semestre na classe residencial foram os fatores climáticos e econômicos. As altas temperaturas e o registro de poucas chuvas neste período, em comparação a 2009, motivaram o consumidor a usar mais os aparelhos de refrigeração, causando a elevação no índice de consumo.

O aquecimento da economia também motivou a elevação proporcionando maior utilização e compra de aparelhos eletrodomésticos. Estes fatos foram proporcionados em virtude do aquecimento no mercado de trabalho, da geração de novos postos de trabalho, do aumento no valor do salário mínimo, acréscimo no número de beneficiados com os programas de transferência de renda do Governo Federal, reajuste das aposentadorias e condições de créditos favoráveis que passaram a ofertar prazos de pagamentos mais longos.

Fonte: O Mossoroense.

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