Foto: Elpídio Júnior
“A indisciplina deve ser tratada de uma maneira diferente."
Conversas paralelas, saídas constantes, reclamações, discussões com professores ou, até em casos mais graves, danos físicos à escola. Se você não foi um aluno desse tipo, com toda certeza a sua memória escolar guarda alguns desses personagens. Mas o que a escola, os professores e os próprios alunos têm a dizer sobre o tema? O Portal Nominuto.com esteve em uma escola particular da grande Natal para saber mais sobre o assunto.
“A indisciplina deve ser tratada de uma maneira diferente. Dizer que o aluno é indisciplinado não é o certo. Ele apenas não foi trabalhado pela instituição educacional ou/e pela família nesse sentido” explicou a coordenadora pedagógica de uma escola de Natal, Maria Salete Guerra.
Para a pedagoga, a indisciplina parte da necessidade do aluno em chamar a atenção sobre o incômodo em algum aspecto da sua vida. Por isso, ela relata à importância da família estar atenta as esses indícios, sempre mantendo o vínculo com a instituição de ensino.
“A indisciplina deve ser tratada de uma maneira diferente. Dizer que o aluno é indisciplinado não é o certo. Ele apenas não foi trabalhado pela instituição educacional ou/e pela família nesse sentido” explicou a coordenadora pedagógica de uma escola de Natal, Maria Salete Guerra.
Para a pedagoga, a indisciplina parte da necessidade do aluno em chamar a atenção sobre o incômodo em algum aspecto da sua vida. Por isso, ela relata à importância da família estar atenta as esses indícios, sempre mantendo o vínculo com a instituição de ensino.
Aos que se repetem na indisciplina, mesmo após a repressão, Maria Guerra lembra que a conversa é a principal arma para “educar” esses alunos. “Não existe punição, mas conversa. Indisciplina não pode ser tratada com métodos evasivos” disse a pedagoga.
Contudo, é dentro da sala de aula que esses adolescentes encontram seus maiores conflitos e cabe aos professores buscar as soluções mais plausíveis dentro daqueles instantes do horário escolar.
Adelina Fonseca, professora de literatura há 20 anos, diz que é uma característica comum do adolescente a transgressão. “Hoje os alunos estão cada vez mais inquietos, ousados e questionadores. Mas cabe a escola e a família conjuntamente estabelecer limites” disse a professora.
Foto: Elpídio Júnior
"Mas cabe a escola e a família conjuntamente estabelecer limites" disse a professora.
“A indisciplina é gerada pela falta de respeito que o estudante tem dentro do ambiente escolar” acredita Adelina, que ainda afirma que a família não pode reserva somente à escola o papel de disciplinar esses alunos.
Dentro de sala de aula, Adelina diz que o professor deve abordar cada indisciplinado de uma maneira particular. “Não existe uma regra geral de como lidar com esses alunos. Eu prefiro conversar primeiro e se houver repetição nos conflitos é que a punição será aplicada” finalizou.
Maria Cecília Guedes, estudante pré-vestibulanda, confessa que até ano passado ela era uma aluna indisciplinada. “Eu conversava bastante, discutia com os professores e me ausentava de algumas aulas. Mas hoje eu estou atrás do tempo perdido, afinal esse é um ano importante” completou a estudante que tenta uma vaga no curso de psicologia.
Foto: Elpídio Júnior
"Eu conversava bastante, discutia com os professores e me ausentava de algumas aulas".
Para ela, esses alunos atrapalham muito a dinâmica da sala de aula e o professor não pode aceitar essa indisciplina. “Esses alunos tem que tomar consciência. Antes eu não me preocupava, mas hoje eu vejo a importância de manter uma rotina de estudos e um bom comportamento dentro da sala de aula” completa Maria Cecília.
Do Nominuto.com
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