"A fragilidade do sistema interligado de transmissão de energia volta a se revelar", analisou o ex-secretário de Energia do Rio Grande do Norte - e estudioso do assunto -, Jean-Paul Prates, que fez uma análise do apagão que deixou o Nordeste no breu por umas quatro horas.
O problema, causado por uma linha de transmissão entre as cidades de Sobradinho (BA) e Petrolândia (PE) que apresentou defeito, "derrubou" a subestação da usina de Usina de Luiz Gonzaga; pelo fato do sistema elétrico ser interligado, na sequência foram "desligadas" as usinas de Xingó e Paulo Afonso. No fim, todas as usinas do Nordeste foram desligadas, e quase toda a região ficou no escuro, salvo as regiões do Maranhão e do Piauí que são abastecidas pela usina de Tucuruí.
"FIca claro que a região que mais cresce no País ainda não conseguiu a solidez sistêmica necessária para ter segurança energética total", considerou Prates, via twitter. Para ele, isto realça ainda mais a importância da chamada geração distribuída de energia e das usinas eólicas em terras potiguares e no Ceará.
"Desde 2011, o Nordeste cresce a uma média de 4,2% contra 2,3% do país. O sistema interligado não acompanhou isso?", indagou. "Por isso o Rio Grande do Norte e o Ceará foram buscar alternativas. Mesmo assim, ainda teremos que lidar com algumas precariedades no sistema de transmissão até que as novas linhas de transmissão e ICGs fiquem prontas".
O problema, causado por uma linha de transmissão entre as cidades de Sobradinho (BA) e Petrolândia (PE) que apresentou defeito, "derrubou" a subestação da usina de Usina de Luiz Gonzaga; pelo fato do sistema elétrico ser interligado, na sequência foram "desligadas" as usinas de Xingó e Paulo Afonso. No fim, todas as usinas do Nordeste foram desligadas, e quase toda a região ficou no escuro, salvo as regiões do Maranhão e do Piauí que são abastecidas pela usina de Tucuruí.
"FIca claro que a região que mais cresce no País ainda não conseguiu a solidez sistêmica necessária para ter segurança energética total", considerou Prates, via twitter. Para ele, isto realça ainda mais a importância da chamada geração distribuída de energia e das usinas eólicas em terras potiguares e no Ceará.
"Desde 2011, o Nordeste cresce a uma média de 4,2% contra 2,3% do país. O sistema interligado não acompanhou isso?", indagou. "Por isso o Rio Grande do Norte e o Ceará foram buscar alternativas. Mesmo assim, ainda teremos que lidar com algumas precariedades no sistema de transmissão até que as novas linhas de transmissão e ICGs fiquem prontas".
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