Rio (AE) - Viúva do jornalista Roberto Marinho, a socialite Lily de Carvalho Marinho morreu ontem à noite, no Rio de Janeiro, aos 90 anos, de falência múltipla dos órgãos. Ela estava internada havia 24 dias na Clínica São Vicente, na Gávea, por causa de uma infecção respiratória grave, que fez com que fosse mantida sedada nos seus últimos dias. O sepultamento será nesta quinta-feira, às 10h30, no Cemitério São João Batista.
wilton júniorLily Marinho, 90 anos, era embaixadora da Boa Vontade da Unesco
Lily Monique Lemb, como foi batizada, nasceu em Colônia, na Alemanha, em 1920, mas cresceu na França - foi eleita Miss Paris, aos 17 anos. Casou-se com o empresário Horácio de Carvalho nos anos 1940 - com ele permaneceria 45 anos e teve o único filho, Horacinho, que morreu aos 26 anos, num acidente de carro com a cantora Silvinha Telles. Logo depois da perda, por sugestão de Sarah Kubitschek, adotou João Batista, que lhe deu quatro netos.
No fim dos anos de 1980, reencontrou o empresário Roberto Marinho, que conhecera em um jantar nos anos 1940. Casaram-se apaixonados - ela gostava de contar que a partir das 17 horas nem sequer atendia o telefone, para ficar inteiramente disponível para o marido. Em 2004, um ano depois da morte do jornalista, escreveu, em francês, o livro “Roberto e Lily”, em que narra desde o primeiro encontro, em 1941, aos 14 anos de convivência.
Vaidosa, dona das mais lindas joias, famosa pelas célebres festas que dava na mansão do Cosme Velho - por onde passaram políticos, empresários, artistas, reis e rainhas -, dona Lily também era conhecida pelo seu interesse pelas artes e pela cultura. Era embaixadora da Boa Vontade da Unesco e presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.
Também foi colecionadora de arte - entre as obras que tinha, artistas como Portinari, Volpi, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Heitor dos Prazeres, Rugendas, Debret. Di Cavalcanti, de quem foi amiga, deixou uma obra com dedicatória especial.
Depois da morte de Roberto Marinho, Lily continuou a viver na mansão do Cosme Velho. Pelo acordo feito com os filhos do jornalista, ela poderia morar ali enquanto quisesse, sem nenhum custo. Sem o companheiro, o ritmo das festas caiu. No ano passado, abriu os salões para um encontro com 50 mulheres da alta sociedade.
No fim dos anos de 1980, reencontrou o empresário Roberto Marinho, que conhecera em um jantar nos anos 1940. Casaram-se apaixonados - ela gostava de contar que a partir das 17 horas nem sequer atendia o telefone, para ficar inteiramente disponível para o marido. Em 2004, um ano depois da morte do jornalista, escreveu, em francês, o livro “Roberto e Lily”, em que narra desde o primeiro encontro, em 1941, aos 14 anos de convivência.
Vaidosa, dona das mais lindas joias, famosa pelas célebres festas que dava na mansão do Cosme Velho - por onde passaram políticos, empresários, artistas, reis e rainhas -, dona Lily também era conhecida pelo seu interesse pelas artes e pela cultura. Era embaixadora da Boa Vontade da Unesco e presidiu as comissões de honra das exposições de Rodin, Picasso, Camille Claudel e Monet no Brasil.
Também foi colecionadora de arte - entre as obras que tinha, artistas como Portinari, Volpi, Iberê Camargo, Tomie Ohtake, Heitor dos Prazeres, Rugendas, Debret. Di Cavalcanti, de quem foi amiga, deixou uma obra com dedicatória especial.
Depois da morte de Roberto Marinho, Lily continuou a viver na mansão do Cosme Velho. Pelo acordo feito com os filhos do jornalista, ela poderia morar ali enquanto quisesse, sem nenhum custo. Sem o companheiro, o ritmo das festas caiu. No ano passado, abriu os salões para um encontro com 50 mulheres da alta sociedade.
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