O brasileiro sabe que paga imposto, que o imposto é muito alto, gostaria que a quantidade de impostos fosse menor e desejaria que a carga tributária fosse reduzida para sobrar dinheiro no bolso.
E com mais dinheiro no bolso, o brasileiro gostaria de comprar mais.
Essa percepção do brasileiro, por incrível que pareça, alcança todas as classes sociais, segundo pesquisa mensal do Instituto Análise, intitulada Diagnóstico Brasil, que embasou o livro "O Dedo Na Ferida" - menos impostos, mais consumo (Editora Record) - do autor Alberto Carlos de Almeida.
O levantamento foi feito a partir de dados juntados entre os anos de 2009 e 2010.
Nós pagamos muito imposto no Brasil. Isso não é nenhuma novidade. Mas a gente não pode perder de vista o tamanho da carga tributária brasileira. Temos de ficar assombrados sempre.
Em 1988, ela representava 23% do PIB - Produto Interno Bruto. Em 2009, a carga tributária já batia os 35%. E subiu mais em 2010. Ela é de 37% do PIB. Ou seja, de cada 100 reais produzidos 37 reais vão para os cofres do governo.
Eu lembrei do livro do Alberto Carlos de Almeida - O Dedo Na Ferida - quando li ontem (26) no portal Nominuto que os "brasileiros já pagaram R$ 100 bi em impostos apenas em 2011". Quem registrou foi o "Impostômetro", em São Paulo.
O "impostômetro" é um termômetro que indica o montante de tributos estaduais, municipais e federais recolhidos pelo governo desde o primeiro dia do ano.
E a marca dos 100 bilhões de reais arrecadados foi antecipada em um dia comparando com a medição do ano passado. É um sinal claro que os impostos estão aumentando. Os governos estão arrecadando mais.
O grande problema dessa história de pagar imposto é a sensação que todos têm de que não vale a pena. É quase a certeza que o dinheiro que é pago ao governo não retorna em bons serviços para a população.
Paga-se muito imposto mas o serviço público é de péssima qualidade. Faltam saúde, educação, segurança, transporte público, coleta de lixo, iluminação, saneamento, etc...
E a grande maioria (a pesquisa do Instituto Análise comprova), cerca de 70% da população, sabe que paga imposto para os governos gastarem mal e para alimentar desvios de toda a ordem em sucessivos escândalos de corrupção.
O deputado Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, me dizia esta semana que seu partido vai propor à presidenta Dilma Rousseff uma proposta de reforma tributária. Será mais uma.
Desde que eu me entendo gente e exerço minha profissão de jornalista ouço falar em reforma tributária urgente e ela não sai do lugar. Porque falta vontade política e os governos não querem abrir mão de suas receitas. Principalmente, a União.
O povo que se dane. Esse assunto pode ser chato, mas é necessário. É tocando na ferida que a gente avança no debate e, quem sabe, vê a votação de uma reforma tributária de vergonha que nos brinde com menos impostos e nos dê a condição de consumir mais.
Oxalá, meu pai!
E com mais dinheiro no bolso, o brasileiro gostaria de comprar mais.
Essa percepção do brasileiro, por incrível que pareça, alcança todas as classes sociais, segundo pesquisa mensal do Instituto Análise, intitulada Diagnóstico Brasil, que embasou o livro "O Dedo Na Ferida" - menos impostos, mais consumo (Editora Record) - do autor Alberto Carlos de Almeida.
O levantamento foi feito a partir de dados juntados entre os anos de 2009 e 2010.
Nós pagamos muito imposto no Brasil. Isso não é nenhuma novidade. Mas a gente não pode perder de vista o tamanho da carga tributária brasileira. Temos de ficar assombrados sempre.
Em 1988, ela representava 23% do PIB - Produto Interno Bruto. Em 2009, a carga tributária já batia os 35%. E subiu mais em 2010. Ela é de 37% do PIB. Ou seja, de cada 100 reais produzidos 37 reais vão para os cofres do governo.
Eu lembrei do livro do Alberto Carlos de Almeida - O Dedo Na Ferida - quando li ontem (26) no portal Nominuto que os "brasileiros já pagaram R$ 100 bi em impostos apenas em 2011". Quem registrou foi o "Impostômetro", em São Paulo.
O "impostômetro" é um termômetro que indica o montante de tributos estaduais, municipais e federais recolhidos pelo governo desde o primeiro dia do ano.
E a marca dos 100 bilhões de reais arrecadados foi antecipada em um dia comparando com a medição do ano passado. É um sinal claro que os impostos estão aumentando. Os governos estão arrecadando mais.
O grande problema dessa história de pagar imposto é a sensação que todos têm de que não vale a pena. É quase a certeza que o dinheiro que é pago ao governo não retorna em bons serviços para a população.
Paga-se muito imposto mas o serviço público é de péssima qualidade. Faltam saúde, educação, segurança, transporte público, coleta de lixo, iluminação, saneamento, etc...
E a grande maioria (a pesquisa do Instituto Análise comprova), cerca de 70% da população, sabe que paga imposto para os governos gastarem mal e para alimentar desvios de toda a ordem em sucessivos escândalos de corrupção.
O deputado Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB, me dizia esta semana que seu partido vai propor à presidenta Dilma Rousseff uma proposta de reforma tributária. Será mais uma.
Desde que eu me entendo gente e exerço minha profissão de jornalista ouço falar em reforma tributária urgente e ela não sai do lugar. Porque falta vontade política e os governos não querem abrir mão de suas receitas. Principalmente, a União.
O povo que se dane. Esse assunto pode ser chato, mas é necessário. É tocando na ferida que a gente avança no debate e, quem sabe, vê a votação de uma reforma tributária de vergonha que nos brinde com menos impostos e nos dê a condição de consumir mais.
Oxalá, meu pai!
Do No Minuto.com/Blog do Diógenes
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